Miss Universo Gay serviu para dar visibilidade à comunidade LGBT em Medellín, no último fim de semana Foto: AFP
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Vinte participantes, a maioria colombianos e cada um exibindo uma faixa com o nome do país de sua escolha, desfilaram para 300 espectadores em um colorido ato em uma boate do centro da cidade, um evento concebido para desmistificar a comunidade travesti.
Os participantes, que sempre foram identificados com nomes de mulheres, se apresentaram primeiro na sexta-feira com fantasias, decoradas com algum elemento típico do país que escolheram representar. Já no sábado, as participantes desfilaram com trajes de banho e de gala.
Reconhecimento das pessoas gays
O organizador do concurso, Mario León Giraldo, explicou à AFP que o objetivo do concurso é que "as pessoas gays sejam conhecidas pela comunidade hétero e não que os apontem como travestis ou gente vulgar".
"Um transformista agora já é médico, é cirurgião, é piloto, é dentista", acrescentou Giraldo, também diretor de Corporação Gente Diversa da Antióquia, uma ONG que busca reivindicar direitos da comunidade LGBTI com este tipo de evento.
O vencedor, identificado como María Solima de Albaniz, mas cujo nome de batismo é Eider Córdoba, vestia a faixa da Somália, tem 18 anos e nasceu no departamento (estado) de Chocó (noroeste), o mais pobre da Colômbia.