Lee Jae-yong, herdeiro da Samsung, é acusado de estar envolvido no esquema de corrupção que derrubou a presidente Park Geun-hye Foto: AFP
A corte do Distrito Central de Seul negou nesta quinta-feira (19) o pedido de prisão do homem mais poderoso da Coreia do Sul, Lee Jae-yong, herdeiro da Samsung Electronics, em um revés para os promotores que investigam o escândalo de tráfico de influência que derrubou a presidente do país.
- Samsung e empresas suspeitas de corrupção interrogadas na Coreia do Sul
- Coreia do Sul emite ordem de detenção contra herdeiro da Samsung
Segundo um comunicado, o juiz da Corte concluiu que não havia justificativa o suficiente para prender o vice-presidente do conselho da companhia, de 48 anos. A Samsung afirmou que "os méritos do caso podem agora ser determinados sem a necessidade de detenção".
A decisão faz com que a empresa evite o que poderia ser uma queda abrupta do príncipe da família mais rica do país, um homem criado para liderar a companhia mais bem sucedida da Coreia do Sul. Ela acontece após uma campanha feita por grupos empresariais e jornais alertando que a prisão poderia prejudicar a economia.
Segundo promotores, Lee deu 43 bilhões de won (US$ 36 milhões) em propina à presidente Park Geun-hye e Soon-sil, sua confidente, esperando apoio para um processo de aquisição.