Jianlin solicitou ao presidente dos EUA, Donald Trump, que não arruíne a indústria do entretenimento Foto: AFP
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O bilionário chinês compartilha as preocupações de inúmeros empresários internacionais - presentes em Davos nesta semana - da tendência protecionista do presidente americano eleito, que tomará posse na sexta-feira (20).
Wang dirige, principalmente através de seu conglomerado Wanda, uma cadeia de cinemas nos Estados Unidos e uma produtora em Hollywood.
"O principal mercado de crescimento para os filmes de língua inglesa fora dos Estados Unidos é, atualmente, a China, e não há outro", recordou.
Wang acrescentou que seu país tem o maior número de salas de cinema do mundo. Quinze mil delas abriram no ano passado.
Presidente chinês faz apelo
O presidente chinês, Xi Jinping, lançou um apelo em Davos a favor de uma economia globalizada.
Wang indicou no mês passado que o emprego de 20 mil pessoas que trabalham na Wanda nos Estados Unidos estaria em jogo se a administração Trump atacasse os investimentos chineses.
O magnata de 62 anos comprou a cadeia de cinemas AMC em 2012 por US$ 2,6 bilhões e a empresa Legendary Entertainment, que produziu a trilogia de Batman, por US$ 3,5 bilhões no ano passado.
Segundo Wang, que também controla 20% do time espanhol Atlético de Madrid, os Estados Unidos sairiam ganhando com uma cooperação mais próxima com o setor chinês do cinema.