Após o desastre do tsunami que atingiu a cidade de Fukushima em 2011, o Japão corre para erguer torres, rotas de evacuação, abrigos e muros de contenção. Foto: Toru Yamanaka / AFP
Após o desastre de ondas gigantes que atingiu a cidade de Fukushima em 2011, o país corre para erguer torres, rotas de evacuação, abrigos e muros de contenção. Na prefeitura da cidade de Kochi, localizada no sudeste do país, já está construída uma das 90 torres de evacuação concluídas nos arredores.
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Com o objetivo de manter o local estável, debaixo da torre existem fundamentos de 14,5 metros, mas há outras construções em que eles podem chegar a 39 metros de profundidade.
Depois do terremoto de 2011 o governo japonês recalculou as estimativas e divulgou uma previsão dos danos que poderiam acontecer em caso de um grande tremor na fossa de Nankai, no leste do país. O lugar é e um dos pontos com maior atividade sísmica do mundo e de acordo com o estudo, as chances de haver um terremoto entre 8 e 9 na escala Richter, originado de Nankai nos próximos 30 anos, é de 70%.
A estimativa é de que mais de 2 milhões de imóveis seriam destruídos e os mortos poderiam passar da casa dos 300 mil, além das perdas econômicas que poderiam representar mais que o dobro do orçamento anual do país.
No caso da província de Kochi, o governo investe mais de 44 trilhões de ienes, o equivalente a 377 milhões de euros, na construção de medidas para se preparar e conscientizar as pessoas sobre os terremotos e tsunamis.