A restauração da Edícula da Basílica do Santo Sepulcro será feita em parceria com uma equipe da Sociedade National Geographic e tem por objetivo reconstituir a história da transformação do espaço como local sagrado. Foto: Thomas Coex / AFP
- Marcha para Jesus arrasta milhares de fiéis na avenida Boa Viagem
- Restauração desastrosa do Menino Jesus espanta fieis no Canadá
- De acordo com o Google, memes são mais populares que Jesus
O Santo Sepulcro foi esculpido nas paredes laterais de uma caverna de calcário, provavelmente no ano de 33 d.C.. Após a retirada das placas de mármores que protegiam o lugar, os estudiosos ficaram surpresos com o estado físico do espaço, aparentemente intocado.
Para poder ter acesso ao local, os cientistas tiveram que solicitar as seis instituições religiosas que comandam o sítio arqueológico: a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Católica Romana, a Igreja Ortodoxa Armênia, os Ortodoxos Etíopes e as comunidades coptas egípcia e síria. As instituições esperam que a equipe de pesquisadores atenienses restaure o lugar depois que os estudos forem finalizados em março de 2017.
Edícula do Santo Sepulcro
A Edícula (que vem do latim, aedicule, significa "casa pequena") é considerada um dos locais mais sagrados para o cristianismo e foi identificada por Helena, mãe do imperador romano Constantino, em 326 d.C.. A construção da Basílica do Santo Sepulcro só pôde acontecer após o Édito de Milão, em 313 d.C., que decretou o fim das perseguições aos cristãos pelos romanos.
A estrutura foi reconstruída pela última vez no início do século XIX, após um incêndio e vai ser restaurada sob a surpevisão da professora Antônia Moropoulou. A pesquisadora também estudou outros monumentos importantes da Grécia e da zona do mar Mediterrâneo.