Chloe Allen, uma soldado transexual britânica, foi apresentada como a 1ª mulher na linha de frente Foto: Reprodução
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"Estou encantado de ter nossa primeira mulher servindo em uma unidade de combate corpo a corpo", declarou ao sensacionalista The Sun o tenente-general James Everard, comandante do Exército.
"O Exército britânico prova que é uma organização aberta onde todo mundo é bem-vindo", declarou.
"Gostaria de inspirar as pessoas para que sejam elas mesmas", declarou ao Sun Chloe Allen.
A decisão de julho previa que a partir de novembro as mulheres poderiam se unir ao Royal Armoured Corps, que opera tanques e outros veículos militares.
Para o final de 2018 a infantaria da Marinha Real e um regimento da Força Aérea especializada na defesa de aeródromos estarão acessíveis às mulheres.
As mulheres representam atualmente 10% do pessoal militar britânico.
Até agora, as mulheres do Exército britânico estão autorizadas a operar no front, mas não a participar de missões de contato com o inimigo.
Este regulamento as excluía da infantaria e de todos os corpos do Exército que pudessem expô-las a situações de combate corpo a corpo.
As mulheres já pilotam aviões caça da Força Aérea Real, o fizeram em missões no Iraque. A Royal Navy levantou, por sua parte, em 2014 as restrições para que as mulheres possam incorporar unidades submarinas.