Apelo foi feito ao final da Jornada Mundial da Juventude Foto: AFP
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A Jornada foi o principal foco de Francisco durante sua viagem à Polônia, que ainda incluiu uma visita ao campo de concentração de Auschwitz e um pedido para que Deus afaste o terrorismo.
Pelo segundo dia seguido, uma multidão ocupou os gramados numa região de campo próxima de Cracóvia. Alguns dos fiéis acampavam durante a noite após uma tarde de orações com o papa a qual reuniu ao menos 1,6 milhão de pessoas segundo os organizadores.
O papa usou seus diversos encontros com jovens - desde megarreuniões até almoços privados - para encorajar a nova geração a trabalhar pela paz, reconciliação e justiça.
Francisco afirmou que Deus "demanda coragem verdadeira, a coragem para ser mais poderoso que o mal e amar a todos, até mesmo nossos inimigos".
"As pessoas podem julgar vocês por serem sonhadores, porque vocês acreditam em uma nova humanidade que rejeita o ódio entre os povos, uma humanidade que se recusa a ver fronteiras como barreiras e que pode honrar suas próprias tradições sem ser egoísta", declarou ele a multidão.
Pouco antes, Francisco já havia expressado desalento com as pessoas e lugares que não recebem refugiados. No momento em que milhares de imigrantes tem chegado a Europa em barcos, algumas nações tem imposto barreiras.
A Polônia está entre os países que se recusaram a receber muitos refugiados, dizendo que já abriga muitos imigrantes ucranianos. Na missa celebrada por Francisco nesse domingo, estavam alguns dos principais líderes poloneses, incluindo o presidente Andrzej Duda.
Ao final, o papa anunciou que a próxima Jornada Mundial da Juventude vai ocorrer no Panamá, em 2019. Fonte: Associated Press.