Em 2015 foram registrados 20.525 homicídios em comparação com os 20.010 de 2014 Foto: Reprodução
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O México, que desde o final de 2006 mantém uma luta militarizada contra os cartéis da droga, registrou seu pico de homicídios em 2011, com 27.213 mortos, e daí começou a cair em 2012 para 25.967 e 23.063 no ano seguinte.
As estatísticas do INEGI não diferenciam entre mortos por assassinatos ligados ao narcotráfico ou outras causas, mas os dados mostram que mais de 12.000 foram por armas de fogo.
O empobrecido estado de Guerrero (sul), castigado pelas brigas entre cartéis e onde desapareceram os 43 estudantes de Ayotzinapa em 2014, continua sendo o que mais homicídios registrou, com uma taxa que disparou a 67 por cem mil habitantes em comparação com os 49 por cem mil habitantes em 2014.
No total, houve 2.402 homicídios em Guerrero no ano passado, depois de 1.729 em 2014 e, embora o INEGI não dê números por município, seu balneário de Acapulco se tornou a cidade mais perigosa do México.
O segundo estado com mais homicídios continuou sendo Chihuahua (norte), onde fica Ciudad Juárez e que tem uma taxa de 42 assassinados por 100 mil habitantes, seguido de Sinaloa (norte), o reduto do narcotraficante preso Joaquín "El Chapo" Guzmán, com taxa de 36 assassinatos por 100 mil habitantes.
O estado do México, nos arredores da capital mexicana, é o que mais homicídios teve em todo o ano passado, com 2.671, mas por ser o estado mais populoso do país, foi reduzida a 16 por cem mil habitantes.