Velas e flores foram colocadas em Munique, Sul da Alemanha, perto da cena do tiroteio Foto: Karl-Josef Hildenbrand / dpa / AFP
As autoridades alemãs indicaram, neste sábado (23), que o homem que, na véspera, disparou e matou nove pessoas, em um shopping, em Munique, era um desequilibrado sem vínculos com o grupo Estado Islâmico (EI).
"Partimos do princípio de que este caso se trata de um ato clássico de um desequilibrado sem nenhum tipo de motivação política", afirmou o representante do ministério Público, ao falar do autor do ataque, um jovem de 18 anos e dupla nacionalidade, alemã e iraniana, que se suicidou após o tiroteio.
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"Não há absolutamente qualquer vínculo com o Estado Islâmico", declarou, por sua parte, o chefe da polícia de Munique, Hubertus Andrä.
A polícia achou indícios que indicariam que o jovem sentia fascínio pelos assassinatos em massa e que juntava informações sobre pessoas desequilibradas e autoras de chacinas, como livros e artigos de jornais.
Neste sentido, os investigadores disseram existir um vínculo "evidente" entre este tiroteio e o assassino supremacista norueguês Anders Behring Breivik, anunciou o chefe da polícia.
Na sexta-feira (22), o massacre de 77 pessoas cometido pelo radical de direita norueguês completava 5 anos.
O atirador de Munique padecia de uma forma de depressão, assinalou, por sua vez, o promotor da cidade, Thomas Steinkraus-Koch, pedindo prudência sobre as informações que indicavam que o jovem teria estado submetido a um tratamento psiquiátrico.
O alemão-iraniano se suicidou após abrir fogo nas imediações de um shopping center, matando nove pessoas e ferindo outras 16.