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França conduz ataques aéreos na Síria e no Iraque contra o EI

Emilayne Mayara dos Santos
Emilayne Mayara dos Santos
Publicado em 18/07/2016 às 11:33
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O presidente François Hollande está sobre crescente pressão em seu país, sendo acusado de não fazer o bastante para prevenir o último dos massacres / Foto: AFP

O presidente François Hollande está sobre crescente pressão em seu país, sendo acusado de não fazer o bastante para prevenir o último dos massacres Foto: AFP

A França conduziu ataques aéreos contra alvos do grupo extremista Estado Islâmico durante o final de semana, afirmou nesta segunda-feira (18) o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian.

Os ataques acontecem após o atentado terrorista de Nice, na semana passada, que foi reivindicado pelo grupo. O presidente François Hollande está sobre crescente pressão em seu país, sendo acusado de não fazer o bastante para prevenir o último dos massacres, que deixou 84 mortos durante as comemorações do Dia da Bastilha.

Ainda não foram encontradas ligações entre o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel e o EI, mas o grupo extremista sunita faz costumeiramente apelos para que seus seguidores ataquem a França e outros países envolvidos na coalizão militar que tenta destruí-lo.

"Nossas forças continuarão a atacar... e ajudar a coalizão que vai erradicar definitivamente o câncer que é o Daesh", disse Le Drian, utilizando um dos acrônimos utilizados para o EI.

O governo francês planeja trazer 9 mil policiais militares de reserva à ativa para ajudar a proteger atrações turísticas, praias, festivais de música e eventos de esporte este verão, afirmou hoje o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

"Estamos respondendo com a mobilização de todas as nossas forças, cujos números estão aumentando", disse. 

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