Conflito

Iraque inicia ofensiva para tentar retomar cidade do Estado Islâmico

Pedro Alves
Pedro Alves
Publicado em 16/05/2016 às 10:13
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As forças iraquianas iniciaram nesta segunda-feira uma ofensiva pra tentar retomar do grupo Estado Islâmico o controle da cidade de Rutba, na província de Al-Anbar (oeste) / Foto: AFP

As forças iraquianas iniciaram nesta segunda-feira uma ofensiva pra tentar retomar do grupo Estado Islâmico o controle da cidade de Rutba, na província de Al-Anbar (oeste) Foto: AFP

As forças iraquianas iniciaram nesta segunda-feira uma ofensita pra tentar retomar do grupo Estado Islâmico o controle da cidade de Rutba, na província de Al-Anbar (oeste).

De acordo com um comunicado divulgado pelo comando conjunto de operações, forças especiais, soldados, policiais, guardas de fronteira e combatentes paramilitares pró-governo participam na operação, com blindados, artilharia e apoio aéreo do exército iraquiano e da coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos.

Rutba, que fica a mais de 400 km de Bagdá, está localizada entre a capital iraquiana e a fronteira com a Jordânia. A cidade está sob controle do EI desde 2014.

"Rutba é importante para o inimigo. É uma zona de apoio para ele", afirmou na semana passada o porta-voz das forças americanas no Iraque, o coronel Steve Warren.

O EI utiliza a localidade para "organizar e preparar suas forças para operações na principal zona de combate", completou.

De acordo com Warren, a cidade abriga algumas centenas de combatentes do EI.

Em junho de 2014, o grupo extremista executou uma ofensiva relâmpago e conseguiu assumir o controle de vários territórios ao oeste e ao norte de Bagdá.

Desde então, as forças iraquianas recuperaram terreno na grande província de Al-Anbar, reconquistando Ramadi e a cidade de Hit.

No entanto, muitas áreas da província continuam sob controle dos extremistas, como Fallujah, além da maior parte da província de Nínive (norte), incluindo sua capital, Mossul, a segunda maior cidade do Iraque.

O EI também mantém a capacidade de atacar territórios controlados pelo governo federal, como Bagdá, onde três atentados reivindicados pelo grupo deixaram quase 100 mortos em apenas um dia da semana passada.

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