Respondendo a deputados, o comissário europeu Jonathan Hill destacou a necessidade de uma “resposta contundente” Foto: Acervo
A Comissão Europeia admitiu nesta quinta-feira (10), em Estrasburgo (França), que a União Europeia (UE) tem que adotar medidas de prevenção para uma eventual propagação do vírus Zika, com a chegada de temperaturas mais elevadas.
Respondendo a deputados, o comissário europeu Jonathan Hill destacou a necessidade de uma “resposta contundente”. Ele disse a ameaça é "característica de um modo globalizado”, e por isso é necessário seguir as orientações de desinfecção em navios e aviões.
Hill lembrou a experiência europeia com epidemias anteriores e disse que há estruturas sanitárias adequadas para “dar uma resposta rápida e segura aos acontecimentos”.
O vírus Zika foi detectado no espaço comunitário apenas em viajantes provenientes das áreas afetadas.
"Com a chegada da primavera e do verão, esses mosquitos podem reintroduzir o vírus na Europa e terão que ser aplicadas medidas efetivas de controle”, disse.
Até o momento, a UE mobilizou 10 milhões de euros, a serem distribuídos em meados do mês, para investigação entre a potencial relação entre o vírus e a microcefalia, numa cooperação com a Organização Mundial da Saúde e outras agências.
Hill admitiu que poderão ser investidos mais 14 milhões de euros para o desenvolvimento de uma vacina.