Epidemia

Força Armada Revolucionária contra o zika vírus

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 24/02/2016 às 21:39
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Nove mil militares fazem campanha contra o mosquito Aedes, também vetor da dengue e da chikungunha / Foto: AFP

Nove mil militares fazem campanha contra o mosquito Aedes, também vetor da dengue e da chikungunha Foto: AFP

Cuba luta para manter a ilha longe do vírus zika. Para isso, o Governo assim como o Brasil pediu ajuda ao exército. Nove mil militares fazem campanha contra o mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e da chikungunha.

Os soldados percorrem as casas para inspecionar e destruir o inseto – uma ação que pode levar até dois meses. De acordo com o Ministério da Saúde cubano, 55 dos 168 municípios do país têm concentração do mosquito.

“A Força Armada Revolucionária, que é o povo de uniforme, apoia as forças de saúde pública para massificar a atividade de prevenção da dengue, chikungunha e zika”, disse Abel Medina, Diretor de policlínica de Havana. A ação contra o mosquito também reforçou os controles em portos e aeroportos.

O Governo ainda analisa as doenças que acometem à população, especialmente por causa da ligação do Zika com a má-formação de recém-nascidos.

A vizinhança ajuda a não deixar ninguém se esquecer do combate em casa. “Tudo que seja pelo bem da cidadania, tanto para crianças como adultos doentes, temos direito a um ambiente melhor", disse uma moradora.

Cuba ainda não registrou nenhum caso de Zika. Após declarar emergência internacional, a Organização Mundial de Saúde alertou que a epidemia pode causar entre três e quatro milhões de infecções nas Américas.

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