Um carro bomba explodiu nesta terça-feira próximo de um clube da polícia e de uma feira em Damasco, capital da Síria, matando ao menos dez pessoas, segundo informações da agência oficial de notícias Sana. Já o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, organização oposicionista com base no Reino Unido, informou que a explosão matou oito policiais e feriu 20 pessoas. A autoria do ataque não foi informada.
- Militar russo é morto na Síria por obus lançado pelo EI
- Angela Merkel promete 2,3 bilhões de euros para vítimas de conflito na Síria
- Forças do EI diminuem no Iraque e na Síria, mas aumentam na Líbia
- Emirados Árabes dizem estar preparados para enviar tropas terrestres à Síria
Noventa e oito países são signatários da convenção que proíbe o uso de bombas de fragmentação, mas Síria, Rússia, Estados Unidos, China e Israel ainda não assinaram o acordo.
Tropas sírias têm promovido uma ofensiva nas últimas semanas sobre a província de Alepo, no norte da Síria, com o apoio de ataques aéreos russos, para retomar áreas controladas por rebeldes. Na semana passada, o exército sírio conseguiu interromper um cerco de três anos imposto nas vilas xiitas de Nubul e Zaha, também em Alepo. De acordo com a Human Rights Watch, alguns dos recentes ataques utilizando bombas de fragmentação foram realizados nas duas vilas.
Ativistas da oposição têm denunciado, ainda, que forças militares da Rússia vêm usando a munição desde o começo de sua campanha aérea na Síria, no final de setembro do ano passado.