Atualmente, a esplanada adjacente ao Muro das Lamentações, o "Kotel" - o local mais sagrado do judaísmo -, situado na Cidade Velha de Jerusalém, está separado em dois espaços, um para os homens e outro, menor, para as mulheres. Foto: Gali Tibbon/AFP
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Este lugar é regido pelas leis ultraortodoxas que impõem a separação entre homens e mulheres. Ademais, exigem que elas cubram as cabeças, ombros e pernas ao entrar.
Há anos, os movimentos judeus liberais, conservadores e reformistas pedem por uma solução que permita aos fiéis rezar segundo suas práticas e que seja concedida a igualdade a homens e mulheres nos ritos religiosos. O governo decidiu, no domingo, criar um terceiro espaço, misto, em um parque arqueológico localizado ao sul do Muro das Lamentações, no que seria o prolongamento dos já existentes locais masculino e feminino.
Na realidade, os movimentos judaicos liberais já realizavam orações mistas, mas diante de vestígios do muro menos imponentes do que os que se encontram no norte e em um espaço de difícil acesso. Ao oficializá-lo como terceiro lugar de oração, o governo se comprometeu a tomar as medidas necessárias. Tanto visitantes quanto fiéis chegarão pela mesma entrada na esplanada, o que não acontece atualmente.