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Ataques a Raqqa matam ao menos 33 militantes do EI nos últimos três dias

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 18/11/2015 às 12:06
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Os ataques aéreos dos últimos três dias sobre a cidade de Raqqa, principal reduto do Estado Islâmico ao Norte da Síria, e nos arredores da região mataram ao menos 33 militantes do grupo extremista, informou nesta quarta-feira o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH), grupo ativista com base no Reino Unido que monitora o conflito.

A organização afirmou que as mortes foram consequência das ofensivas aéreas de jatos franceses a postos de controle de insurgentes. O Observatório disse que é provável que o número de mortos nas áreas dos jihadistas seja maior, mas os corpos estavam desmembrados a ponto de impossibilitar uma estimativa.

O OSDH também informou que integrantes do EI e centenas de famílias dos combatentes começaram a abandonar Raqqa em direção a Mosul, cidade no Iraque também sob controle do grupo extremista, por questões de segurança.

A França intensificou suas operações militares aéreas contra o Estado Islâmico na Síria no domingo como resposta aos atentados em Paris na última sexta-feira, que deixaram 129 mortos em diferentes pontos da capital francesa. O grupo extremista assumiu a autoria pelo massacre. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou na terça-feira que as Forças Armadas russas no Mediterrâneo trabalhem diretamente com os franceses nos ataques à Síria, após a confirmação de que uma bomba derrubou o avião russo na região do Sinai, no Egito, matando 224 pessoas no fim de outubro.

Na terça-feira, aviões de combate dos dois países realizaram ofensivas no país de Bashar al-Assad, Síria, destruindo os centros de comando e recrutamento do Estado Islâmico em Raqqa, segundo informações do Ministério da Defesa da França.

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