Queda

Acidente de avião de carga deixa 25 mortos no Sudão do Sul

Lorena Barros
Lorena Barros
Publicado em 04/11/2015 às 7:53
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A aeronave caiu em uma área de residências rurais em uma pequena ilha do Nilo Branco, a 800 metros da pista do aeroporto de onde saiu / Foto: Charles Lomodong / AFP

A aeronave caiu em uma área de residências rurais em uma pequena ilha do Nilo Branco, a 800 metros da pista do aeroporto de onde saiu Foto: Charles Lomodong / AFP

Pelo menos 25 pessoas morreram nesta quarta-feira em Juba na queda de um avião de carga pouco depois da decolagem no aeroporto da capital do Sudão do Sul.

A aeronave caiu em uma área de residências rurais em uma pequena ilha do Nilo Branco, a 800 metros da pista do aeroporto.

Até o momento, as autoridades não revelaram o modelo do avião, nem o número de pessoas que transportava.

Também não foi possível saber se todas as vítimas estavam a bordo ou se algumas foram atingidas em terra no momento do acidente. Em algumas regiões da África é frequente que os aviões de carga que seguem para áreas de difícil acesso transportem passageiros.

A imprensa local, incluindo a rádio da ONU Miraya, cita até 40 mortos, sem citar fontes. O diretor do aeroporto disse que apenas três pessoas sobreviveram ao acidente. O aeroporto de Juba recebe voos comerciais e um importante tráfego de aeronaves militares e de aviões de carga, que distribuem ajuda neste pequeno país, que praticamente não tem estradas asfaltadas.

O Sudão do Sul é um dos países menos desenvolvidos do mundo. O Estado foi devastado por décadas de guerra de secessão contra Cartum e proclamou sua independência em julho de 2011. No entanto, minado por rivalidades político-étnicas, afundou em uma guerra civil em dezembro de 2013.

De acordo com a rádio Miraya, o avião seguia para Paloch, no estado petroleiro do Alto Nilo (norte), uma das regiões mais afetadas pelos combates e as atrocidades que deixaram milhares de mortos e mais de 2,2 milhões de deslocados em dois anos.

No final de agosto, os beligerantes anunciaram um acordo de paz, mas os combates prosseguem, sobretudo nos estados de Unidade e do Alto Nilo, ambos na região norte, a centenas de quilômetros da capital

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