Foto: Agência Brasil
Vários legisladores da Flórida viverão por uma semana a partir desta segunda-feira (28) com salário mínimo em apoio a iniciativas para aumentar este salário no estado a 15 dólares por hora, como já ocorreu em algumas cidades americanas.
Quatro senadores e catorze membros da Câmara de Representantes da Flórida, todos do Partido Democrata do presidente Barack Obama, aceitaram viver até a próxima sexta-feira com salário mínimo, informou o sindicato de funcionários de serviços SEIU, que organiza o protesto.
Os legisladores terão para seus gastos 17 dólares por dia, o que equivale ao dinheiro diário que tem na prática uma pessoa que ganha o salário mínimo de 8,05 dólares por hora, depois de descontar gastos de habitação, veículo e manutenção de filhos, segundo cálculos do SEIU.
Dois dos legisladores que participam, o senador Dwight Bullard e o representante Victor Torres, impulsionam uma lei no Congresso local para aumentar o salário mínimo no Estado do sudeste dos Estados Unidos a 15 dólares a hora.
"Fico feliz por termos legisladores que estejam dispostos a se colocar em meu lugar por uns dias", disse Bleu Rainer, de 26 anos, que recebe salário mínimo após oito anos trabalhando na indústria de fast-foods, citado no comunicado do SEIU.
Embora nenhum Estado do país tenha imposto um piso legal de 15 dólares a hora, várias cidades, de Seattle a San Francisco, já adotaram esta medida.
Em nível federal, o salário mínimo por hora é 7,25 dólares desde 2009. O presidente Obama e legisladores democratas no Congresso em Washington impulsionam um aumento a US$ 12 a hora.