Dezenas de embarcações cercavam o imenso Polar Pioneer, navio de prospecção petrolífera do grupo Shell Foto: AFP
Dezenas de embarcações cercavam o imenso Polar Pioneer amarelo e branco que se prepara para empreender sua lenta jornada em direção às águas do Alasca, disse John Hocevar, um ativista do Greenpeace a bordo de seu caiaque, à AFP.
Os manifestantes gritavam "Shell, não!", batendo com seus remos nas embarcações, enquanto brincavam de gato e rato com as lanchas da polícia, que começou a realizar prisões horas após o início do protesto aquático.
"É difícil lidar conosco", admitiu Hocevar, diretor nacional para Oceanos do Greenpeace, em uma conversa telefônica com a AFP.
Hocevar disse que uma lancha policial se aproximava a poucos metros de seu caiaque e que provavelmente seria preso em breve, embora a atmosfera fosse calma e não violenta.
Trata-se do último capítulo na atual batalha com a petroleira Royal Dutch Shell, que planeja estacionar o navio de 38.000 toneladas a fim de começar a perfurar no verão boreal no mar de Chukchi, uma das regiões ecologicamente mais sensíveis do mundo, afirmam os ambientalistas.
"Cada minutos que estamos aqui é outro minuto para que o presidente (Barack) Obama reconsidere" sua decisão, declarou Travis Nichols, diretor para assuntos do Ártico do Greenpeace.
No mês passado Obama aprovou o plano de Shell de iniciar a prospecção no Ártico neste verão.
