Oposição

Líder da oposição birmanesa Aung San Suu Kyi visita a China

Marcella César de Albuquerque Falcão
Marcella César de Albuquerque Falcão
Publicado em 10/06/2015 às 8:55
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A líder da oposição em Mianmar se reunirá com autoridades da China, o que representa uma mudança nas relações bilaterais, depois do apoio expressado no passado por Pequim ao regime militar  / Foto: ANDREAS SOLARO / AFP

A líder da oposição em Mianmar se reunirá com autoridades da China, o que representa uma mudança nas relações bilaterais, depois do apoio expressado no passado por Pequim ao regime militar Foto: ANDREAS SOLARO / AFP

A opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi chegou nesta quarta-feira (10) a Pequim para sua primeira visita a China, a convite do Partido Comunista.

Durante a visita, que prosseguirá até domingo, a líder da oposição em Mianmar se reunirá com autoridades da China, o que representa uma mudança nas relações bilaterais, depois do apoio expressado no passado por Pequim ao regime militar.

A "Dama de Yangun" deixou o aeroporto de Pequim em meio a um grande dispositivo de segurança.

Um diplomata birmanês informou que ela ficará em Diaoyutai, a residência oficial reservada aos hóspedes importantes do governo chinês.

O partido de Aun San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND), é considerado o favorito para as eleições legislativas previstas para o fim do ano.

A China respaldou a junta militar de Mianmar, que manteve na prisão ou em detenção domiciliar a opositora birmanesa durante quase 20 anos.

Aung San Suu Kyi se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang, informou a LND antes da viagem. Pequim não confirmou os encontros.

Desde o fim do regime militar em 2011, as relações da China com Mianmar esbarram em problemas comerciais e na tensão na fronteira provocada pelos conflitos entre o governo central birmanês e minorias étnicas do país.

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