A líder da oposição em Mianmar se reunirá com autoridades da China, o que representa uma mudança nas relações bilaterais, depois do apoio expressado no passado por Pequim ao regime militar Foto: ANDREAS SOLARO / AFP
Durante a visita, que prosseguirá até domingo, a líder da oposição em Mianmar se reunirá com autoridades da China, o que representa uma mudança nas relações bilaterais, depois do apoio expressado no passado por Pequim ao regime militar.
A "Dama de Yangun" deixou o aeroporto de Pequim em meio a um grande dispositivo de segurança.
Um diplomata birmanês informou que ela ficará em Diaoyutai, a residência oficial reservada aos hóspedes importantes do governo chinês.
O partido de Aun San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND), é considerado o favorito para as eleições legislativas previstas para o fim do ano.
A China respaldou a junta militar de Mianmar, que manteve na prisão ou em detenção domiciliar a opositora birmanesa durante quase 20 anos.
Aung San Suu Kyi se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang, informou a LND antes da viagem. Pequim não confirmou os encontros.
Desde o fim do regime militar em 2011, as relações da China com Mianmar esbarram em problemas comerciais e na tensão na fronteira provocada pelos conflitos entre o governo central birmanês e minorias étnicas do país.