As buscas pelo avião, que caiu na terça-feira (24) ainda estão ocorrendo Foto: Francis Pellier / Ministere de L'interieur / AFP
O general da polícia militar Jean-Pierre Michel, sub-diretor da polícia judicial, disse que a possibilidade de haver um "erro involuntário ou falha técnica" não está descartada.
"Temos um determinado número de elementos que nos permitem avançar com esta pista (da personalidade), que é uma pista séria, mas não pode ser o única", ponderou Michel.
Neste ponto da investigação, ainda não encontrou nenhum "elemento específico" na vida do copiloto - como um rompimento ou um problema profissional - que possa explicar um gesto proposital para destruir o avião.
"Vamos tentar entender o que, em sua vida, poderia ter feito com que ele viesse a tomar uma tal decisão", explicou Michel.
O copiloto do Airbus A320, suspeito de deliberadamente ter derrubado um avião nesta semana nos Alpes franceses, deixando 150 mortos, escondeu da empresa alemã de baixo custo Germanwings que tinha uma doença, de acordo com promotores alemães.
Andreas Lubitz escondeu que estava de atestado médico no dia da tragédia, anunciou na sexta-feira a promotoria de Düsseldorf (oeste), enquanto a imprensa alemã atribui antecedentes depressivos ao jovem.
