Pena de Morte

Indonésia adia execução de brasileiro acusado de tráfico de drogas

Júlio Cirne
Júlio Cirne
Publicado em 17/02/2015 às 12:00
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Rodrifo Muxfeldt Gularte foi acusado de tráfico internacional de drogas em 2004 / Foto: Reprodução

Rodrifo Muxfeldt Gularte foi acusado de tráfico internacional de drogas em 2004 Foto: Reprodução

A Indonésia adiou a execução do prisioneiro paranaense Rodrifo Muxfeldt Gularte, prevista para este mês, alegando que a prisão onde as sentenças de morte seriam cumpridas ainda não está pronta. Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi preso em julho de 2004 após tentar entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe e condenado à morte no ano seguinte.

O porta-voz do procurador-geral da Indonésia, Tony Spontana, anunciou que "está quase certo que as execuções programadas para este mês não serão realizadas, mas não informou quando irão ocorrer. 

A família de Rodrigo tenta impedir que ele seja executado, solicitando a transferência do paranaense para um hospital psiquiátrico, após um médico do governo indonésio diagnosticá-lo com esquizofrenia. O brasileiro já teve outros dois pedidos de clemência negados e, segundo a família, a lei indonésia proíbe a morte de um prisioneiro que não esteja em plenas condições mentais. Este é o último recurso legal para evitar a morte de Rodrigo.

O adiamento também beneficia outros prisioneiros, inclusive dois australianos condenados à morte em 2006 por liderar um grupo de tráfico de drogas conhecido como "Os Nove de Bali".

MARCO ARCHER - Outro caso de grande repercussão na mídia nacional foi o do carioca Marco Archer, o primeiro brasileiro a se executado no exterior.

Marco, de 53 anos, foi condenado à morte por tráfico de drogas internacional, após tentar entrar no aeroporto de Jacarta portando 13kg de cocaína, e foi executado com outros cinco prisioneiros, em janeiro, apesar do pedido por clemência feito pela presidente Dilma Rousseff. 


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