Opinião

Dilma condena ofensiva israelense na Faixa de Gaza

Renata Dorta
Renata Dorta
Publicado em 17/07/2014 às 21:29
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A presidenta Dilma Rousseff condenou nesta quinta-feira (17) a ofensiva israelense ao território palestino controlado pelo grupo islâmico Hamas, na Faixa de Gaza.

Dilma ressaltou que o Brasil defende a criação de dois Estados, um de Israel e outro da Palestina, e criticou o uso da violência

Dilma ressaltou que o Brasil defende a criação de dois Estados, um de Israel e outro da Palestina, e criticou o uso da violênciaFoto: Evaristo Sá/ AFP

Ao comentar o fato de a América Latina ser uma região pacífica, Dilma ressaltou que o Brasil defende a criação de dois Estados, um de Israel e outro da Palestina, e criticou o uso da violência.

“No Oriente Médio, por exemplo, estamos vivendo uma situação muito triste, para não dizer lamentável – é o que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Porque estamos vendo pessoas perdendo a vida, saindo de suas casas. O Brasil defende que haja dois Estados e é contra a violência nos dois, tanto de Israel como da Palestina", afirmou a presidenta. Ela ressaltou, porém, que é "desproporcional" o ataque israelense à Faixa de Gaza, "com a morte de mulheres e crianças e civis em geral”.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o governo brasileiro “rechaça” a atual incursão terrestre israelense em Gaza, iniciada nesta quinta-feira (17), e considera a iniciativa um “grave retrocesso nos esforços de paz”.

No documento, a diplomacia brasileira expressa solidariedade aos feridos e à família das vítimas dos ataques tanto na Palestina quanto em Israel e conclama as partes a negociar cessar-fogo “duradouro”.

“O governo brasileiro conclama ambas as partes a aderir imediatamente aos esforços empreendidos pelo governo do Egito e pelas Nações Unidas neste sentido. Reitera que a solução de dois Estados, Israel e Palestina, requer que as partes respeitem suas obrigações nos termos do direito internacional e retomem sem demora as negociações de paz para encerrar o conflito”, acrescenta a nota do Itamaraty.

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