O crime aconteceu no dia 1º de julho de 2005, quando Jota Cândido foi assassinado com 20 tiros dentro do carro Foto: reprodução
Os réus - Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira, André Luiz Carvalho e Jorge José da Silva - respondem por homicídio consumado duplamente qualificado (motivo torpe e por agirem mediante surpresa o que impossibilitou a defesa da vítima).
O crime aconteceu no dia 1º de julho de 2005, quando Jota Cândido foi assassinado com 20 tiros dentro do carro, ao chegar na rádio em que trabalhava em Carpina. A motivação para o homicídio seria política, segundo a polícia, uma vez que o vereador defendia na Câmara Municipal um projeto contra nepotismo na Prefeitura de Carpina.
O júri já foi adiado por cinco vezes, a última em outubro deste ano. Em entrevista à Rádio Jornal realizada há dois meses, a filha do radialista Carol Cândido disse que a expectativa é de que tanto os réus como os supostos mandantes do crime sejam condenados. "São 10 anos de espera, 10 anos de impunidade, a sociedade e a família estão revoltadas. A tristeza é grande e há sempre esperança [de que a Justiça seja feita]", afirmou. O júri popular desta quarta será presidido pelo juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques.