Segundo a Defesa Civil do Recife, a demolição foi orientada após análises da estrutura destruída por um incêndio Foto: Edmar Melo/JC Imagem
As paredes do terceiro andar do prédio do Movimento Pró-Criança, localizado no bairro dos Coelhos, área central do Recife, correm risco de desabar e, por isso, deverão ser demolidas. Segundo a Defesa Civil do Recife a demolição foi orientada após análises da estrutura destruída por um incêndio na noite dessa segunda-feira (25). De acordo com o órgão, o prédio - que é de responsabilidade da arquidiocese - permanecerá isolado até que um laudo definitivo seja concluído neste fim de semana. Ainda não há uma previsão de quando a demolição será executada.
Durante a madrugada e manhã desta terça-feira (26) o Corpo de Bombeiros fez o rescaldo no local para evitar que surgissem novos focos de fogo. De acordo com a Defesa Civil do Recife, o Instituto de Criminalística deverá apontar as causas do incêndio. As investigações só deverão iniciar quando o trabalho dos bombeiros forem concluídos. A parte do prédio que não foi atingida pelo fogo também só deverá ser liberada após análises da estrutura elétrica, pois há risco de curto circuito.
MOVIMENTO - O Pró-Criança atende aproximadamente 500 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. No prédio eram oferecidos cursos profissionalizantes, aulas de música, dança e outras atividades culturais. O Arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, já iniciou uma campanha para arrecadar recursos na intenção de reiniciar as atividades com as crianças atendidas pela instituição. Quem quiser colaborar, pode fazer um depósito na conta corrente do Banco do Brasil núemro 18816-6 // agência 1833-3.
INCÊNDIO - As chamas começaram no 3º andar, onde funcionam salas de aulas para crianças, e foram detectadas entre 16h e 17h. A fumaça no prédio podia ser vista de vários bairros e a Celpe precisou desligar a energia na área por segurança. Ninguém ficou ferido, pois grande parte das crianças e instrutores tinham saído mais cedo, momentos antes, por causa da paralisação de motoristas e cobradores. Cerca de 50 pessoas estavam no prédio no momento do acidente e conseguiram sair rapidamente do local.
