Enfermeiros se concentram em frente à PCR Foto: Karla Vasconcelos/Seepe/Divulgação
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Enfermeiros (Seepe), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) não entra em greve. Nas clínicas, policlínicas, maternidades, hospitais de urgência e emergência, 30% dos profissionais são mantidos em serviço. As unidades de saúde da família, Centros de Atenção Psicossocial, unidades especializadas, vigilância em saúde e sede dos distritos sanitários não funcionam.
De acordo com Flavyana Silva, diretora financeira do Seepe, a categoria passou seis meses em negociação com a Secretaria de Saúde: "Na última reunião, eles fecharam a roda de 2014, mas não aceitamos. O aumento dado não é real, quando considerada a inflação". Ainda segundo Flavyana, o município também pretende privatizar o plano de saúde da categoria, com a alegação de falta de verba.
Melhores condições de trabalho também é destaque na pauta de reivindicações: "Queremos um calendário de reforma das unidades de saúde, com prestação de contas no fim. Porque quanto um local é reformado só a pintura é retocada, mas não se resolve os problemas estruturais, como os de infiltração".
Além disso, Flavyana diz que tanto o trabalhador, como o usuário do serviço merecem respeito. "Queremos um serviço de saúde de qualidade, as pessoas passam muito tempo tentando marcar exames, depois para receber os resultados", afirma.
Os enfermeiros divulgaram uma carta aberta à população no site do sindicato, explicando a situação: "Fizemos de tudo para evitar o transtorno à população. Desde janeiro buscamos resolver toda a situação. Mas, o desrespeito foi 'pra torar'", diz a mensagem.