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Empresário é detido no Aeroporto Internacional dos Guararapes

NE10
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Publicado em 30/12/2013 às 8:55
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Um empresário foi detido no último domingo (29)  pouco antes de embarcar em um voo com destino aos Estados Unidos pela empresa Copa Airlines, no Aeroporto Internacional dos Guararapes- Gilberto Freyre, na capital pernambucana. Pascoal Grassioto, 62 anos, é ex-dono da empresa Lousano e residia em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, há aproximadamente três anos. Ele possuía antecedentes criminais. 

Grassioto foi abordado após ser verificada a existência de um mandado de prisão preventiva, expedido pelo Juiz da 1ª Subseção Judiciária Federal de São Paulo e com validade até agosto de 2019. Em seguida, foi encaminhado para exames no Instituto de Medicina Legal (IML) e ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficará à disposição da Justiça Federal de São Paulo. 

Durante a investigação, também foi constatada a impossibilidade de localizar o acusado em todos os seis endereços fornecidos anteriormente à Justiça Federal, com objetivo de informar uma sentença de pena alternativa. Por esse motivo, a pena teria sido convertida em privativa de liberdade, podendo chegar a quatro anos de reclusão. 

Grassioto é natural de Jandaia do Sul, estado Paraná, e possui antecedentes criminais por sonegação fiscal, formação de quadrilha e obtenção mediante fraude de financiamento em instituição financeira. Antes de chegar aos Estados Unidos, o acusado faria uma escala no Panamá, onde participaria de uma cerimônia de casamento do seu filho. 

LOUSANO - A empresa que Pascoal Grassioto comandava, identificada como Lousano Indústria de Condutores Elétricos Ltda., foi fundada em 1967. O grupo foi pioneiro no marketing esportivo, tendo sua logomarca estampada nos uniformes de clubes de futebol como Lousano Paulista F.C, Vasco da Gama, Santos e Guarani.

Em abril de 2003, uma denúncia de porte de maconha com o consultor da mesma empresa levou o Departamento de Investigação Sobre Narcóticos (Denarc) em São Paulo a descobrir um caso de sonegação fiscal. Ao invés da droga, foram encontradas notas frias. Oito pessoas foram presas, entre elas o dono da empresa. Segundo o Denarc, a Lousano emitiu ao menos 15 mil notas fiscais frias em apenas dois meses.

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