INFRAESTRUTURA

Um fio de esperança para o Rio Paratibe

NE10
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Publicado em 23/08/2011 às 6:56
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O resultado da urbanização mal planejada no entorno do Rio Paratibe, que passa por Paulista, Recife e Olinda, é trágico. Quando nasce, do encontro entre o Riacho da Mina e Riacho do Boi, no limite entre Paulista e a capital pernambucana, o curso-d'água ainda tem alguns quilômetros de vida, enquanto percorre áreas preservadas em sítios particulares. Na chegada ao Centro de Paulista, no entanto, começa o descaminho do Rio. Toneladas de lixo, construções irregulares nos manguezais e o despejo de todo o esgoto da área urbana são três importantes causas do adoecimento do Paratibe. Diante do quadro de destruição, a Prefeitura de Paulista anunciou, na semana passada, um plano que promete ser um fio de esperança para mudar essa realidade. Parte dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, destinada à revitalização dos canais e rios de Paulista, será investida na recuperação do Rio Paratibe.

Cerca de R$ 30 milhões a serem repassados pelo governo federal deverão ajudar a recuperar os 2,5 quilômetros mais poluídos do Paratibe, parte dos nove quilômetros do curso-d'água pertencentes ao território do município. Essa parcela de investimento será retirada do total de R$ 68 milhões destinados ao Programa Águas de Paulista, que também prevê a revitalização do Rio Limoeiro, dos Canais Araxá (em Pau Amarelo), das Tintas (no Centro), e da Avenida F (em Maranguape II).

A parte das intervenções que serão executadas no Rio Paratibe ainda está em fase de planejamento. No entanto, de acordo com o secretário de Infraestrutura da cidade, Francisco Maia, a assinatura da ordem de serviço para o início das obras do Águas de Paulista, no último dia 18, representa um passo significativo para a salvação do rio. "O projeto definitivo ainda não está concluído, mas, no prazo de quatro a seis meses, o estudo de todas as necessidades do rio e áreas ribeirinhas será finalizado e as obras vão poder ser iniciadas", informa.

Leia a matéria na íntegra no Jornal do Commercio desta terça-feira (23).

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