Polícia busca acompanhantes de professor

Impressões digitais deixadas numa garrafa pet e em copos plásticos vão ajudar a polícia na investigação do assassinato do professor de matemática Alexandre Pereira da Paz, 42 anos, conhecido como Xandinho, encontrado morto com uma pedrada na cabeça na manhã de sábado, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Momentos antes de ser assassinado, o professor foi visto bebendo e conversando com três homens que chegaram de moto com ele a um prédio abandonado na Rua Capitão João Gonçalves da Luz, no bairro de São Benedito, onde funcionava um posto da Celpe. O local seria conhecido como reduto de viciados em droga.

Nesse domingo, a delegada de plantão na Força-Tarefa de Homicídios, Andrea Melo, que apurou o caso, disse que há possibilidade de o crime ter ligação com drogas, já que a vítima fumava maconha, o que foi confirmado pela família. “Mas nada está descartado. Provavelmente, ele estava naquele local usando drogas e consumindo bebida alcoólica, já que encontramos a garrafa e copos usados. Mas precisamos saber o que aconteceu. Se houve um desentendimento por causa da bebida ou da droga, ou se ele foi atraído para ser roubado. Nenhuma hipótese pode ser descartada por enquanto”, afirmou.

Familiares de Alexandre Pereira da Paz garantiram que ele saiu de casa para beber e que estava com R$ 800 em espécie na carteira, dinheiro que desapareceu, juntamente com o celular e os documentos da vítima. O professor morava perto do local do crime, em Águas Compridas, também em Olinda, e lecionava nos cursos Líder e Mauhel, localizados no Centro do Recife. Era tido como um excelente professor. Alexandre Pereira foi enterrado, ontem, no Cemitério de Santo Amaro. O crime será investigado pelo núcleo de homicídios da Delegacia de Olinda.