A principal queda de produção foi das térmicas, de 31,1%, devido ao desligamento das usinas Foto: Reprodução
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O consumo de energia, por sua vez, somou 57.516 MW médios. No mercado cativo, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, houve retração de 2,8% no consumo, enquanto no ambiente de contratação livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, foi registrado aumento de 1,9%.
Dentro do ACL, a CCEE destacou que os autoprodutores tiveram diminuição de 6,2%, enquanto os consumidores livres apresentaram expansão de 1,5% devido à migração de novas cargas.
Desconsiderando a adesão de novos consumidores ao mercado livre, o segmento registraria uma redução de 1,4%. Os consumidores especiais, que podem atuar no mercado livre desde que adquiram energia de fontes incentivadas (eólica, solar, biomassa), tiveram aumento de 17,7%, também influenciados pela migração de novas cargas. Expurgando este efeito, observa-se uma redução de 8,3%.
A entidade também informou o desempenho de consumo dos principais ramos da indústria, incluindo dados de autoprodutores, consumidores livres e especiais. Neste caso, destaque para os setores de comércio (+19,8%), madeira, papel e celulose (+15,9%), bebidas (+13,4%), e alimentício (+13%), que registraram os maiores índices de expansão. Na outra ponta, os setores com queda foram os de extração de minerais metálicos (-19,4%), de veículos (-4,8%) e químico (-0,3%).