A medida foi realizada após a confirmação de autoridades norte-americanas de que a empreiteira brasileira pagou mais de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 3,3 bilhões, em propina a funcionários de governos em 12 países, entre eles o Equador. Foto: Yasuyoshi Chiba / AFP
De acordo com informações repassadas pelo procurador-geral Galo Chiriboga Zambrano, foram apreendidos documentos e arquivos de computadores que poderiam estar relacionados com os supostos pagamentos indevidos.
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De acordo com o procurador, o orgão atuará com celeridade, assim como fez em outros casos de investigação sobre corrupção no país. Segundo ele, a procuradoria buscará identificar nomes, quantias e o destino dos recursos relacionados ao suposto pagamento de propina.
Ontem (22), o governo do Equador anunciou que pediu ao Ministério Público que investigue supostos pagamentos de propina pela Odebrecht no país. Uma das principais obras feitas pela empreiteira foi a construção do metrô da capital, Quito.
Em 2008, o atual presidente, Rafael Correa, expulsou a Odebrecht do país sob a alegação de que houve irregularidades na construção da usina hidrelétrica de San Francisco, financiada com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Agência Brasil entrou em contato com a Odebrecht, mas ainda não obteve retorno.