No fechamento desta quinta-feira, 22, o dólar à vista estava em baixa de 0,86%, aos R$ 3,3009 - menor valor desde 9/11/2016, quando foi divulgado o resultado da eleição presidencial norte-americana. Foto: Jose Pelaez/AFP
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Teriam sido antecipadas vendas também em meio a perspectivas de entradas futuras de recursos estrangeiros, decorrentes da operação de venda de ativos da Petrobras, inclusive de pré-sal, para a francesa Total.
"Houve novos ingressos de capital estrangeiro pela via financeira durante a tarde", constatou Jefferson Rugik, diretor da Correparti. "Foram entradas de recursos de chineses destinadas a pagamentos de compras corporativas." E também o dólar operou hoje na contramão da alta externa do dólar frente a divisas emergentes e ligadas a commodities.
O operador Cleber Alessie Machado Neto, da Hcommcor Corretora, disse que a ausência de notícias desfavoráveis ao governo Temer em razão do recesso no Congresso e no Judiciário
ampara uma queda do risco político e da pressão sobre o dólar. Para ele, o anúncio de medidas nesta quinta para estimular a atividade contribuiu para o alívio das cotações.
Também o Banco Central colaborou, via Relatório Trimestral de Inflação (RTI), ao confirmar que a inflação está caindo. Além desses fatores, o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, também identificou, já durante a manhã, um movimento gradual de desmontagem de posições cambiais de fundos nacional, para reenquadramento de carteira de fim de ano.
No mercado futuro, o dólar para janeiro de 2017 terminou aos R$ 3,2940, com queda de 0,86%. O volume financeiro movimentado somou cerca de US$ 17,118 bilhões.