No mercado futuro, o dólar para agosto encerrou em baixa de 0,43%, aos R$ 3,2665 Foto: Fotos Públicas
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A inversão de sinal para baixo respondeu à percepção de que o Fed apontou uma melhora na perspectiva da economia americana, porém, deixou em aberto o momento da retomada do aperto monetário, disse Jefferson Rugik, diretor da Correparti.
Já o fortalecimento pontual, à tarde, refletiu a visão de uma parcela de analistas do mercado de que os juros poderiam subir neste ano, possivelmente no curto prazo, na reunião de setembro.
A falta de previsão clara de alta dessas taxas, somada à possibilidade de adoção de estímulos fiscais e monetários pelo governo e o Banco Central do Japão, que se reúne nesta sexta-feira, ampara expectativas de possível migração de capital estrangeiro para os mercados emergentes, como o Brasil, disse um profissional de uma corretora.
Além disso, a mesma fonte destacou a aposta do mercado, após a ata da Copom, de que o Banco Central poderá manter a taxa Selic inalterada em 14,25% ao ano por mais alguns meses. "Com esse nível de juro básico, o diferencial de juros interno e externo continua bem favorável ao Brasil e pode atrair capitais, apesar das incertezas no cenário econômico e fiscal doméstico", avaliou.