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Durante seminário promovido pelo Banco Central, ele salientou que o setor financeiro começou a tratar do tema em 2010, quando houve o crescimento acelerado do crédito. "Essa expansão se deu principalmente entre as famílias de menor renda, que não tinham acesso a compras com crédito. A educação financeira virou prioridade no nosso País", lembrou.
Portugal enfatizou que o crédito foi propulsor de todas as mudanças, da melhora da perspectiva de vida. Citou como exemplo o aumento da aquisição de bens que pareciam inatingíveis, encher a geladeira, viajar de avião, ir com mais frequência ao salão de beleza, comprar um carro novo. "O crédito fez as pessoas anteciparem seus sonhos. O sistema bancário tem orgulho do papel de melhoria de vida da população", disse.
O presidente da Febraban salientou que, se for usado com responsabilidade, o crédito pode melhorar a vida das pessoas. Ele disse também que é preciso estimular a poupança, um hábito que não é muito disseminado no País. "Mas isso só tem êxito se as pessoas virem razão concreta para trocarem o consumo atual pelo futuro", disse, acrescentando que a poupança não é inimiga, mas aliada do consumo.