As tartarugas taricaya são popularmente conhecida no Brasil como tracajá, espécie que esteve em risco de extinção. Foto: SERNANP / AFP
"Liberamos 17.000 filhotes de tartarugas taricaya no sábado e, neste fim de semana, esperamos liberar outros 20.000 em lagos da reserva nacional Pacaya-Samiria" (noroeste), disse à AFP o diretor da reserva, Herman Ruiz.
Ruiz explicou que o sistema de repovoamento consiste em recolher e selecionar os ovos das tartarugas e trasladá-los das praias naturais dos rios amazônicos para praias artificiais que o Sernanp prepara em uma zona de segurança. Lá, são incubados artificialmente durante 70 dias até seu nascimento.
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No passado, essas espécies eram abundantes nos rios da região selvática. Devido à superexploração crescente e descontrolada, foram desaparecendo gradualmente. A tartaruga taricaya mede entre 30 cm e 40 cm na fase adulta. Já a charapa tem, em média, um metro de comprimento. O governo peruano classifica a charapa como espécie "em perigo", e a taricaya, como espécie "vulnerável".
No âmbito desse programa de repovoamento, o Sernanp libera cerca de um milhão de filhotes de taricaya no seu meio natural por ano, disse Ruiz.