O centro produzirá cerca de 100.000 embriões de vacas anualmente num primeiro momento, mas seu objetivo é fazer um milhão anuais, segundo o presidente da Boyalife. Foto: AFP
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O centro produzirá cerca de 100.000 embriões de vacas anualmente num primeiro momento, mas seu objetivo é fazer um milhão anuais, segundo o presidente da Boyalife, Xu Xiaochun, citado pela Xinhua. "Os agricultores chineses têm dificuldades na hora de produzir quantidades suficientes de vacas para atender à demanda do mercado", justificou.
O ceticismo era patente nas redes sociais chinesas, onde inúmeros internautas duvidavam que os consumidores mostrariam entusiasmo por carne procedente de animais clonados. A localização da fábrica, perto do depósito de produtos químicos onde foram produzidas fortes explosões no verão, é outro motivo de preocupação para os moradores do gigantes asiático, país marcado por frequentes escândalos alimentares. "Essa carne vai ser vendida na Coreia do Sul ou na China? Se for na China, vamos pedir pros nossos políticos provarem primeiro!", escreveu uma internauta.
Hwang Woo-suk, presidente da empresa sul-coreana Sooam, tentou enganar todo o mundo em 2004 quanto garantiu que havia criado as primeiras células-tronco derivadas de um embrião clonado, mas vários especialistas revelaram que era mentira.