Procurador-geral da República

Janot lamenta morte de Teori e decide retornar ao Brasil

Ingrid
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Publicado em 19/01/2017 às 17:49
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"É inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir de sua atuação como magistrado", disse Janot. / Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

"É inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir de sua atuação como magistrado", disse Janot. Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lamentou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quinta-feira, 19, vítima de um acidente de avião. Por meio de nota, Janot afirmou que Teori, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na Corte, "não hesitou em adotar medidas inéditas" para a Suprema Corte, a pedido do Ministério Público Federal. 

A aeronave transportava cinco pessoas. Até o momento, além de Teori Zavascki, foram confirmadas as mortes de Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, 69, dono do avião e do hotel Emiliano, e do piloto Osmar Rodrigues, 53, e uma mulher - cuja identidade não foi revelada. Não se sabe quem seria o quinto passageiro.

"É inegável e inquestionável a grande contribuição que o ministro Teori Zavascki deu ao Estado Democrático de Direito Brasileiro a partir da sua atuação como magistrado", escreveu o procurador-geral. Segundo Janot, Teori "honrou o papel de magistrado ao atuar de forma ética, honrada, isenta, discreta e extremamente técnica durante toda a sua carreira". 

O procurador-geral cancelou todos os compromissos que tinha na Suíça, inclusive uma reunião com o procurador-geral Michael Lauber, para retornar ao Brasil. Ele deve desembarcar nesta sexta-feira, 20, em Brasília no fim do dia. Visivelmente consternado, o procurador não quis falar sobre o acidente. A PGR vai decretar luto oficial. Na Suíça, Janot iria tratar da ampliação da Lava Jato.

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