Nesta segunda (16), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, confirmou a veracidade do documento, mas afirmou que o conteúdo está equivocado. Foto: Reprodução.
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"Os membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) dão conta de que armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques", diz o alerta. "Consta que no próximo dia 17 de janeiro o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir."
Nesta segunda-feira, Mágino Alves confirmou a veracidade do documento, mas afirmou que o conteúdo está equivocado. Segundo ele, o responsável errou na investigação e na forma de emitir o alerta. Ele será afastado, uma vez que "não teria aptidão" para o cargo, e ocupará outra função na Polícia Civil. O secretário destacou que o agente não será exonerado.
"O monitoramento realizado tanto pela SSP quanto pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) não indica esse risco. Aquilo que está sendo difundido na internet é um informe de inteligência que precisa ser demonstrado e não tem a menor procedência", afirmou Alves. "O alerta está errado. Aquilo é muito estranho. Quem emitiu aquele alerta é alguém que não sabe trabalhar com Inteligência."
Alves afirmou, ainda, que verificou a situação em todo o Estado e não detectou "nada que justifique este temor que este falso alerta está provocando". "Não falei e nem vou falar com ele (investigador). Nem sei o nome dele. Acho que não pode continuar na inteligência, pois é um trabalho que é feito não de maneira escancarada."
O afastamento do servidor foi anunciado pelo secretário em evento ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, para entrega de 523 novas motocicletas e 50 carros para a Polícia Militar.