Follmann está internado no Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde continuará tratamento iniciado na Colômbia Foto: Divulgação
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Seis pessoas sobreviveram ao acidente, sendo quatro brasileiros: três jogadores da Chapecoense (Follmann, o zagueiro Neto e o lateral Alan Ruschel) e o jornalista Rafael Henzel. Follmann foi o primeiro a chegar ao Brasil, no início desta madrugada, em voo que partiu da cidade colombiana de Rionegro por volta das 16h25 (horário de Brasília).
O avião parou para abastecer no início da noite em Manaus, de onde seguiu voo até São Paulo. A previsão inicial era de que a aeronave desembarcasse em São Paulo às 2h30. Mas acabou chegando antes da 00h30 desta terça no aeroporto de Congonhas. De lá, ele segue direto para o hospital Albert Einstein, onde ficará internado.
A aeronave que trouxe Follmann é equipado para o transporte de pacientes, conforme explica o cardiologista Francisco Souto, chefe médico do voo do goleiro da Chapecoense. "A aeronave é um Phenom 300, dedicada ao transporte aeromédico, onde temos todos os recursos para manter a vida e o tratamento que for necessário Temos respiradores, desfibriladores, oxímetro, medicamentos, enfim, tudo que é necessário para transportar o paciente. É uma UTI móvel", afirmou, em entrevista ao SporTV.
Por causa do acidente, Follmann precisou ter parte de sua perna direita amputada, sendo que no último domingo foi submetido a um novo procedimento médico para limpeza do ferimento.
Mais brasileiros
Para esta terça-feira (13) estão previstas as saídas da Colômbia do lateral Alan Ruschel e do jornalista Rafael Henzel, outros dois sobreviventes brasileiros da tragédia, que deverão voltar ao Brasil também logo após deixarem o hospital na cidade de RioNegro. Os dois seguirão para Chapecó em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e ficarão internados em um hospital da cidade catarinense.
Já o zagueiro Neto, o último dos quatro sobreviventes brasileiros do acidente aéreo da Chapecoense, ainda deve ficar hospitalizado por pelo menos mais três dias na Colômbia. Ele foi a última pessoa a ser resgatada com vida no acidente e é o sobrevivente com estado de saúde mais delicado, embora já tenha deixado a condição de coma induzido, passando a respirar sem ajuda de aparelhos, o que inicialmente foi necessário em razão de uma infecção pulmonar.