Jornalistas e políticos presentes ao ato em São Paulo disseram que a ação da PM foi desproporcional. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
No encerramento da passeata, no Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.
Jornalistas e políticos presentes ao ato disseram que a ação da PM foi desproporcional. "Quem participou até o final reportou à secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura que não houve nenhum gesto, por parte dos manifestantes, que pudesse justificar uma ação repressiva. Tudo o que foi combinado com os manifestantes foi rigorosamente cumprido", afirmou Haddad.
- Manifestantes comemoram impeachment na Avenida Paulista
- Estudante é ferida e fotógrafos são presos em protesto na Paulista
- Cardozo ganha força e ala do PT já articula candidatura em São Paulo
O prefeito se reuniu na manhã desta segunda-feira, 5, com integrantes da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (APEOP). Durante o encontro, Haddad lembrou que a entidade pagou pela maquete que deu origem ao primeiro CEU na gestão Marta Suplicy e disse que a senadora do PMDB, quando prefeita, "não conhecia o projeto".
Haddad foi chefe de gabinete da secretaria de Finanças e Gestão de Marta, entre os anos de 2000 e 2004. Os dois disputam na campanha o "legado" dos CEUs.