Segundo a delegada que investiga o caso, as imagens da jovem registradas em vídeo e divulgadas nas redes sociais são provas de que houve estupro praticado por, pelo menos, três pessoas. Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
"Houve estupro coletivo, mas quantas pessoas praticaram? Houve estupro, quero descobrir a extensão", afirmou a delegada, em entrevista coletiva ao lado do chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso e outros policiais que acompanham o caso.
- Família de adolescente vítima de estupro coletivo dispensa advogada
- Seis suspeitos de estupro coletivo são considerados foragidos
- Parentes e vizinhos de acusado de estupro coletivo fazem protesto no Rio
A jovem disse para a polícia que foi atacada por 33 homens e que muitos deles estavam armados. A delegada da DCAV disse que, em casos de violência sexual, o depoimento da vítima tem peso muito grande.
"Nos crimes sexuais, a palavra da vítima tem muita importância porque o crime acontece entre quatro paredes. A palavra da vítima tem influência muito maior. Essa menina foi vítima de violência sexual e de divulgação das imagens", afirmou a delegada.
Segundo a titular da DCAV, o fato de pelo menos um homem ter tocado as partes íntimas da vítima, o que é registrado no vídeo, com a presença de outros dois cúmplices, é a prova de estupro coletivo praticado por pelo menos três.