Segundo o Corpo de Bombeiros, deslizamentos em Francisco Morato causaram 10 mortes. Foto: Defesa Civil/SP
Um dos municípios mais afetados é o de Itapevi (SP), na região oeste da capital paulista. De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Itapevi, cerca de 5 mil residências foram afetadas pelas inundações. A Defesa Civil ressaltou, no entanto, que não foram registrados casos de pessoas mortas, feridas, desabrigadas ou desaparecidas.
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Um canal do Rio Pinheiros transbordou na altura do Cebolão e da Ponte dos Remédios, o que provocou alagamento na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o maior posto de abastecimento da América Latina, na zona oeste da capital. Segundo a Ceagesp, a perda de alimentos ficou em torno de 200 toneladas, principalmente de melancias. A assessoria do entreposto informou que não há riisco de falta de alimentos no varejo. A companhia informou ainda que o terminal opera normalmente desde a manhã. Dos mais de 40 pavilhões existentes no local, apenas o setor que comercializa melancias, abacaxi e coco verde foram interditados para limpeza e liberados no começo da tarde.
Na zona leste da cidade, a área mais atingida foi o Jardim Helena, onde 80 famílias foram afetadas e estão sendo assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e pela Defesa Civil.
A cidade de São Paulo já recebeu, desde o dia 1º de março, 89% da média pluviométrica prevista para o mês todo, que é de 175,8 milímetros (mm) de água. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências, o acumulado de março está em 156 mm.