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Governo não vai poupar recursos para conter surto de microcefalia, diz ministro

Thiago Vieira
Thiago Vieira
Publicado em 23/11/2015 às 12:28
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O ministro Edinho Silva fala com jornalistas após reunião de coordenação politica / Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O ministro Edinho Silva fala com jornalistas após reunião de coordenação politica Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou nesta segunda-feira (23) que o governo não vai poupar recursos e esforços para impedir que a epidemia de microcefalia no Nordeste avance e se espalhe para outros Estados do País.

"Quando se fala em saúde pública, por mais que nós tenhamos em nosso horizonte a questão de equilíbrio fiscal do governo, eu penso que os recursos têm de ser destinados para que a gente enfrente a questão, nem que o governo busque posteriormente fazer a compensação em outras áreas do Orçamento", disse.

O ministro destacou ainda que, embora a situação preocupe o governo, não há porque haver "alarde". Segundo ele, a ordem da presidente Dilma Rousseff é para "que todas as medidas sejam tomadas para que a população seja protegida e para que o Brasil supere essa situação". 

Entre essas medidas, Edinho destacou a criação de um grupo interministerial para preparar um plano de enfrentamento para prevenção e controle do surto. O comitê de crise vai ser gerenciado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

O ministro, porém, não quis detalhar quanto o governo pretende gastar a mais com as ações, mas afirmou que uma das preocupações é intensificar o combate ao mosquito da dengue, o Aedes aegypti, já que os exames confirmaram a infecção por zika em gestantes cujo feto apresentaram o problema.

Mariana

Edinho também fez questão de afirmar que o governo já tomou "medidas duras" para punir as empresas responsáveis pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG). Segundo ele, a presidente está cuidando "pessoalmente" das ações para minimizar o impacto do desastre ambiental.

Neste domingo, 22, o mar de lama chegou ao oceano, formando uma enorme mancha marrom que se projetava quilômetros mar adentro desde a foz do Rio Doce, em Linhares, no norte do Espírito Santo

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