Otávio Azevedo vira réu em processo que apura crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro Foto: Reprodução
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No despacho em que aceita a denúncia, Moro afirma que a Andrade Gutierrez teria pago propina a dirigentes da Petrobrás em dez contratos assinados com a estatal diretamente ou por meio de consórcios. Diz o juiz que “os recursos obtidos através desses contratos, que têm sua origem em crimes de cartel e ajuste fraudulento de licitação, foram utilizados, após a sua submissão a condutas de ocultação e dissimulação, para pagamento das propinas.”
Além de Otávio e os quatro executivos ligados à empreiteira, também viraram réus cinco pessoas acusadas de fazer a propina da construtora chegar até os funcionários da Petrobras: o doleiro Alberto Youssef e os operadores Fernando Soares, Armando Furlan Júnior, Lucélio Goes e Mario Goes. Também estão sendo formalmente processados três ex-dirigentes da Petrobras: Paulo Roberto Costa, Pedro José Barusco Filho; e Renato de Souza Duque.