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"As informações são alardeadas como se fossem um escândalo", disse. "Parece que há uma confabulação internacional", completou.
De acordo com o ministro, o governo brasileiro tentou estabelecer parcerias com diversos países, incluindo a Espanha, Argentina e Portugal, mas não foi possível celebrar termos de cooperação com nenhum deles. A seleção foi feita, segundo ele, com base na proximidade dos idiomas falados e com base no índice de médicos por mil habitantes. Dados da pasta indicam que Cuba conta com um índice de 6,9 médicos por mil habitantes enquanto no Brasil a taxa é 1,8.
"Tínhamos sim fundamentação legal quando estabelecemos todo o processo de negociação", disse, ao se referir ao termo de cooperação com o governo cubano. "Não há nenhuma tentativa de escamotear. Temos uma fundamentação jurídica muito segura em relação ao programa", concluiu.