Indícios

PF diz não ter achado valores ocultos no terreno de ex-diretor da Petrobras

Amanda Duarte
Amanda Duarte
Publicado em 16/01/2015 às 18:20
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PF, por meio de nota oficial, informou ter feito duas diligências na residência do ex-diretor, num condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio / Foto: Reprodução

PF, por meio de nota oficial, informou ter feito duas diligências na residência do ex-diretor, num condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio Foto: Reprodução

A Polícia Federal não encontrou indícios de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) tenha ocultado valores no terreno de sua casa, no Rio de Janeiro. Conforme a Folha de S.Paulo noticiou nesta sexta-feira (16), o policial afastado Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, disse ter "ouvido" que o Costa teria aterrado uma piscina para guardar dinheiro.

A PF, por meio de nota oficial, informou ter feito duas diligências na residência do ex-diretor, num condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e confirmou que a piscina fora aterrada. "Não foi encontrado qualquer indício da existência de compartimentos na área onde anteriormente havia uma piscina. Da mesma forma, não há indícios da ocultação de valores, documentos ou quaisquer itens no local", diz a nota.

EQUIPAMENTO USADO - Procurada, a assessoria de imprensa da PF explicou que os peritos usaram um equipamento capaz de identificar volumes a até dez metros de profundidade do solo, mas não encontraram nada. Disse ainda que as diligências ocorreram entre 17 e 19 março do ano passado e "a partir de 1 outubro", sem precisar a data da mais recente.

O depoimento em que Careca citou a piscina ocorreu no dia 18 de novembro. A Polícia argumenta que, antes de ouvi-lo, já tinha a informação sobre as suspeitas de que Costa teria escondido valores no local.

OUTRA VERSÃO - A advogada de Paulo Roberto Costa, Adriana Ayres Marcela Vigo, informou à reportagem que policiais federais foram à residência da Paulo Roberto Costa na manhã desta sexta-feira (16). "Policia Federal esteve no local, hoje, e o aterro é velho, de uns bons anos. Nada foi encontrado", sustenta a advogada, por e-mail.

Após receber a mensagem de Adriana, a reportagem voltou a procurar a PF. Por meio da assessoria de comunicação, a polícia negou a versão da advogada. Acrescentou que a hipótese de uma nova diligência nesta sexta foi levantada, mas descartada por não haver fatos novos.

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