Prevenção

Veja cuidados para prevenir o câncer de mama em cães e gatos

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 05/10/2016 às 19:22
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É importante apalpar os bichinhos para verificar alguma alteração nas mamas / Foto: freepik

É importante apalpar os bichinhos para verificar alguma alteração nas mamas Foto: freepik

Estamos no mês oficial da conscientização sobre o câncer de mama. O Outubro Rosa é uma campanha para alertar mulheres e homens sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento da doença. Mas você sabia que os bichos de estimação também podem sofrer com o mesmo tipo de câncer? Cães e gatos não estão livres de desenvolver um tumor, mas os donos podem (e devem) ficar atentos a alguns sinais que certamente salvarão seus bichinhos.

De acordo com o médico veterinário Rogério de Holanda, assim como as mulheres fazem o autoexame para detectar alguma anormalidade nos seios, os animais também precisam passar pelo procedimento.

“Os tutores devem pegar mama por mama e apalpar mesmo, para ver se encontram algum nódulo. Se houver alguma alteração, identificar algum caroço, é preciso levar imediatamente ao veterinário”, explica Holanda.

É na clínica veterinária onde haverá a análise da dimensão do tumor e se ele é benigno ou maligno. “Se for maligno, fazemos um projeção cirúrgica, e muitas vezes é conclusiva quando se trata de um tumor muito agressivo, aí já se retira a cadeia mamária inteira”, afirma o veterinário.

Castrar ajuda a prevenir

Rogério ressalta que a castração de cães e gatos reduz bastante as chances do animal desenvolver câncer. “Antes do primeiro cio, quando o animal tem de 7 a 8 meses, a castração reduz em 80% as probabilidade de tumor de mama. Depois dessa idade, a diferença é muito pequena. Há uma lenda que dizia que, após tirar o tumor do animal, deveria-se castrá-lo, mas isso não tem efeito”, alerta o especialista. 

Outro mito que o veterinário derruba é a de que deixar o animal cruzar diminui as chances do câncer de mama. “Se o animal é mais velho, também pode ter mais probabilidade de ter câncer, mas o que é mais predominante é a carga genética do animal, se ele tem predisposição ou não”, finaliza.

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