Trecho de 3 km mais próximo a Jaboatão dos Guararapes é menos procurado pelos banhistas Foto: Marina Padilha/ NE10
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Banhistas afirmam que escolhem a área só por causa da proximidade de onde moramFoto: Marina Padilha/NE10
Para Ricardo José, operador de empilhadeira, a parte menos "badalada" da praia é mesmo uma segunda opção. "A gente prefere ir mais para lá, onde há mais movimento, ou para outras praias, como a de Suape. Como esta é a área mais perto de casa, a gente vem", explica.
E tem gente que sente no bolso a diferença nesta descentralização do movimento em Boa Viagem: os comerciantes. Entenda aqui que, por "comerciantes" me refiro aos donos de quiosques, já que não há bares, restaurantes, lojas ou qualquer outro tipo de comércio na parte sobre a qual falo, só prédios residenciais.
Alguns dos quiosques na área estão até fechadosFoto: Marina Padilha/ NE10
A situação, de fato, só começa a melhorar nos arredores do Parque Dona Lindu, um dos principais pontos turísticos da Avenida Boa Viagem. O calçadão torna-se mais arborizado, há estação de empréstimo de bicicletas, áreas voltadas para a prática de esportes no banco de areia e, depois de quase 2km de caminhada, os primeiros banheiros.
A partir do parque, os banheiros, lixeiras, quiosques e paradas de ônibus são alguns dos serviços que se tornam mais frequentes. Bom para quem escolhe caminhar na orla, já que o movimento de banhistas continua baixo até passar da Feirinha de Boa Viagem, outro ponto bastante valorizado pelo turismo na avenida. É que, por conta do avanço do mar, foi necessário fazer um paredão de pedras e o banco de areia, de apenas 1 metro de largura nessa área, fica no mesmo nível do calçadão.