Desabamento

Morre bebê que ficou mais de 30 horas sob escombros

Do NE10
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Publicado em 20/07/2014 às 14:12
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Pai do bebê ficou com as pernas presas. Foi retirado dos escombros desorientado e reclamando de dor / Foto: Reprodução/Globo News

Pai do bebê ficou com as pernas presas. Foi retirado dos escombros desorientado e reclamando de dor Foto: Reprodução/Globo News

O bebê de 11 meses que ficou com a família sob os escombros do prédio em construção que desabou nesse sábado (20) em Aracaju, capital de Sergipe, faleceu, na tarde deste domingo (20), a caminho do hospital. O estado de saúde dos pais e da irmã da criança, também vítimas do desmoronamento, ainda não foi confirmado. Os quatro dormiam no edifício, onde o pai do bebê trabalhava, quando aconteceu o acidente.

Após ser resgatada e receber os primeiros socorros ainda no local, a família foi encaminhada ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

O homem é o servente de pedreiro Geraldo da Silva, que ficou com as pernas presas e, segundo os bombeiros, estava desorientado e reclamando de dor. Segundo um vigilante da obra, um prédio residencial de quatro andares que estava em fase de acabamento, ele estava se abrigando com a família no local. As outras vítimas são a esposa dele, Vanice de Jesus, 31, e a filha, Ane Gabriele, 8.



O primeiro contato visual com as vítimas foi nesta manhã. Antes disso, ainda no sábado, a família já havia sido localizada. Os bombeiros trabalharam ininterruptamente desde o acidente, falando com as vítimas e perfurando quatro lajes até chegar à família. Por um orifício, entregaram soro, oxigênio, alimentos e água. No entanto, pelo risco de explosão, o fornecimento de oxigênio havia sido suspenso pouco antes do resgate.

O imóvel que desabou fica localizado na Rua Poeta José Sales Campos, no bairro Coroa do Meio, na zona sul de Aracaju, perto da orla da Atalaia, um dos principais cartões postais da capital sergipana. A causa do desabamento, que não afetou casas vizinhas, será investigada e o laudo deverá ficar pronto em até 30 dias.

Segundo a Defesa Civil, a documentação do prédio estava regular. Segundo oficial, o engenheiro responsável pelo prédio esteve no local e forneceu a planta do imóvel, o que facilitou o trabalho dos bombeiros. Além disso, diversas empresas de construção civil de Aracaju disponibilizaram máquinas e equipamentos para ajudar no resgate das vítimas.

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