Anel A, o mais usado, hoje custa R$ 2,45 Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaleo, não adiantou qual será o valor defendido pelo órgão, mas afirmou que ele não será obrigatoriamente igual ao apresentado pela Urbana-PE. "A nossa proposta será após um estudo minucioso através de uma planilha adotada nacionalmente", defendeu. Entre os itens analisados estão a inflação no período, o custo dos combustíveis e as despesas com os trabalhadores do setor.
Depois que o reajuste for definido, será levado para análise da Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe).
PROTESTOS - Um grupo da Frente de Luta pelo Transporte Público se reunirá no Centro de Convenções, mas não foram marcados outros atos para a manhã desta segunda-feira. O grupo pretende ainda solicitar a verificação das planilhas de custos usada pelo Grande Recife Consórcio para apresentar a proposta. Além disso, a Frente se reunirá às 19h na Praça do Derby para decidir quais serão os atos realizados contra o aumento das passagens.
A primeira mobilização foi na última sexta-feira (15). O ato saiu da Praça do Derby pela Avenida Conde da Boa Vista até a sede da Secretaria das Cidades, na Rua Gervásio Pires. De lá, foi para o Cais de Santa Rita. Embora tenha começado de forma pacífica, a passeata terminou com três estudantes detidos - dois deles foram liberados depois. A Polícia Militar usou spray de pimenta e disparou balas de borracha contra os manifestantes, que atearam fogo em objetos no Centro do Recife.